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Estamos de Volta!

Por Carla Luisa Marin O Letras começou como Letras do Café. Era um tablóide até bastante despretensioso, nascido da vontade dessa editora e de um amigo, o Elias Kfoury, de fazer um jornal. Era uma veia fanzineira dos velhos tempos de recortes e colagens que, pulsando forte, pedia mais. Como acontece com

Entrevista: Makely Ka

Por Luciana Salles CÓDIGO ABERTO Sei que a vida é um código aberto É a mediação de um conflito A morte está cada vez mais perto E cada segundo é infinito Beduíno cruzando um deserto Uma prece no templo dos aflitos Também sei que viver é perigoso Nunca houve uma época segura O perigo também é prazeroso Não se pode viver

A Gestão e Dinâmica da Lei Rouanet

Por Solanda Steckelberg Falar de gestão cultural é um grande desafio. E o Letras se propõe a isso no seu relançamento. Tema perturbador, para não dizer chato, pois bate de frente e se desajeita com a irreverência e transgressão da arte e se estranha com a cultura (ainda bem), mas também

Na Direção dos Desertos

Por Carla Maia Há quem diga que a Retomada do Cinema Brasileiro foi liderada por mãos femininas, provavelmente entusiasmados com o sucesso de Carlota Joaquina, princesa do Brasil (1995) ou com a boa recepção crítica de Terra estrangeira (1995), co-dirigido por Daniela Thomas em parceria com Walter Salles. Parece precipitado semelhante

"Arquitetura Não Se Ensina. Arquitetura Se Aprende"

Por André Luiz Prado e Carlos Alberto Maciel Aprender A Aprender O arquiteto espanhol Rafael de la Hoz costumava dizer que arquitetura não se ensina, mas arquitetura se aprende. Essa frase diz muito sobre o campo e sua peculiar produção de conhecimento; sobre a educação e a compreensão de que o conhecimento

Pele de Livros

Por Maurilo Andreas A memória enfeita o prazer e enfeia a dor, o que pode indicar algum exagero quando digo que eu era absolutamente louco pelo livro O Gênio do Crime, quando era criança. Li três vezes, apresentei para a minha filha e tenho dele grandes lembranças e até algumas simpatias inexplicáveis.

Três poemas de Crow, de Ted Hughes

Tradução de Sérgio Alcides Crow Hears Fate Knock on the Door Crow looked at the world, mountainously heaped. He looked at the heavens, littering away Beyond every limit. He looked in front of his feet at the little stream Chugging on like an auxiliary motor Fastened to this infinite engine. He imagined the whole engineering Of its assembly, repairs

A Reaparição do Photomaton

“Ele havia escrito esse livro somente na esperança de que ela lhe desse algum sinal. Escrever um livro, era também, para ele, lançar apelos de farol ou sinais de código morse destinados a certas pessoas cujo paradeiro ele ignorava. Bastava semear seus nomes ao acaso das páginas e esperar que

Sob o jugo do nazismo

Patrick Modiano revive em sua obra alguns dos momentos mais críticos da história da França: a ocupação alemã, a colaboração e a resistência contra o nazismo. Este artigo segue o exercício de memória do Nobel de Literatura, pinçando alguns fatos marcantes daquela época. Quando invadiu a Polônia, em 1o de setembro

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