Por Carla Luisa Marin
Esta edição do Letras fecha um primeiro ciclo de retomada do nosso
periódico. Há um ano, Bruno Golgher e eu nos reencontramos com a
vontade de reiniciar a empreitada – e fomos em frente.
Nos reencontramos em seguida com muitos de nossos editores, alguns
novos se juntaram à trupe e as coisas comecaram a ganhar ritmo
novamente. E mesmo com o longo hiato de 5 anos desde a edição 50,
ao preparar o número 51 veio uma sensação engraçada de que o tempo
não havia passado. O próprio Bruno falou disso em uma das raras
ocasiões em que saiu dos bastidores, para assinar um editorial dessa
tão especial edição 51.
Eu tendo a acreditar que essa sensação tem uma explicação até simples.
Ela vem do fato de que as melhores coisas da vida não precisam
ter data de validade. Sempre é tempo de falar do que vale a pena.
Sempre é tempo de abrir espaço para o que é interessante. Sempre é
tempo de tornar possíveis encontros com (e de) tanta gente bacana
através das nossas páginas.
E note bem, caro leitor: mencionei que este foi um “primeiro ciclo” –
porque em 2018 o Letras continua, promovendo encontros entre a
vontade de falar de facetas diversas da cultura e gente interessante e
interessada em escrever sobre isso. E, é claro, com seus encontros periódicos
com você, parte fundamental disso tudo. É muito bom saber
que estamos juntos nessa.
Boa leitura!