Por Eduardo de Jesus* Editoria Luciana Garcia-Waisberg Para ver um filme ou vídeo por inteiro, deve-se ir ao cinema ou ficar diante de um computador. Todo o propósito de ver uma exposição de arte com base no tempo (time based art) é dar uma olhada nela e depois dar outra olhada
Author: Letras
Sobre músicos e pedestais
Por Leo Moraes Editoria Thiago Pereira Eu tenho ídolos. Muitos. E, durante um breve período, cheguei a me envergonhar da minha condição de fã. Eu tentei manter uma postura blasé, como manda o figurino, aprisionando minha tiete interior sob uma casca de análises intelectualizadas, críticas cidas, e uma atitude cool. Mas logo
Garrafas ao mar da memória: palavras sobre patrimônio cultural, tempo e escrita
Do micro ao macro – breves considerações sobre o papel do espaço em alguns filmes
Por Nísio Teixeira Editoria Rafael Ciccarini Uma gradação micro-macro da casa-bairro-cidade sugere uma perspectiva que é, ao mesmo tempo, de maior afastamento do objeto, mas, ao mesmo tempo, de seu maior domínio e, grosso modo, pode se encaixar na perspectiva histórica do cinema, que nasce em meio às quermesses de palcos
Gozemos
Editoria Márcia Charnizon Francilins está para além da fotografia. Mineiro de Belo Horizonte, atualmente vive exilado na Bretanha Francesa. Atua em diversos países, especialmente Brasil, Colômbia e França. Cresceu na religião, estudou Sociais/Antropologia e fez mestrado em Artes Visuais. É autor do livro Limbo e trabalha ativamente como artista, educador, curador,
Sobre Diários públicos, de Leila Danziger
Por Késia Oliveira Editora Lyslei Nascimento Em Diários públicos: sobre memória e mídia2, Leila Danzinger cria um apagamento seletivo de jornais impressos. Publicada em 2013, a obra se divide em duas partes e contempla produções artísticas e literárias, fotografias das instalações e reproduções de ensaios da artista. A primeira parte, “Para pensar
Entre ela, um filme e eu
O real, o imaginário e o que importa
A Fronteira Final
Carla Luisa Marin Em certa medida, a ideia de fronteiras sempre me incomodou. Ela evoca, é quase inevitável, a existência de limites - e esses tendem mais a me aborrecer do que agradar. Pois bem, ainda assim, o tema sugerido aos colaboradores dessa edição do Letras é justamente Fronteiras, inspirado um
Estamos de Volta!
Por Carla Luisa Marin O Letras começou como Letras do Café. Era um tablóide até bastante despretensioso, nascido da vontade dessa editora e de um amigo, o Elias Kfoury, de fazer um jornal. Era uma veia fanzineira dos velhos tempos de recortes e colagens que, pulsando forte, pedia mais. Como acontece com