Por Fernando Rabelo Editoria Marcia Charnizon Neste artigo eu gostaria de fazer uma abordagem sobre os registros do cotidiano de qualquer um de nós que, nos dias de hoje, podem ser vistos nas redes sociais ou podem ficar armazenados em excesso nos nossos computadores, smartphones e tablets. A nossa maneira de
Author: Letras
Tudo de bom, tudo de novo
Por Carla Luisa Marin Caros leitores, é com alegria que trago a vocês esta última edição do ciclo de 2018 do Letras. Muita alegria mesmo, tendo em vista que passamos por mais este período em meio a tantas turbulências, tantas incertezas e tantas polarizações. O ano novo do calendário gregoriano tem
A arte em tempos “jenecis”.
Luciana Salles Se existe algum mal em trabalhar cotidianamente com programação cultural, esse talvez resida no excesso de discursos que pousam sobre seus olhos. Um exagero que traz consigo não somente a inviabilidade em assimilar tantos desejos, mas sobretudo a flagrante perspectiva da repetição de formatos e da fartura de adjetivos,
A construção do medo em de Edgar Allan Poe e Moacyr Scliar
Julio Jeha e Lyslei Nascimento Na literatura como em outras artes, o medo é um fato estético que possui númeras formas e estratégias para estimular o leitor. Se, por um lado Jean Delumeau, denuncia como simplista pensar que “toda civilização é o produto de uma longa luta contra o medo”,[1]muito antes
André Léo: Revolução, Democracia e Resistência
O museu nacional e sua morte sintomática
Por Mila Batista Leite Corrêa da CostaEditoria Liana Portilho Nasci no tempo das palavras mortas,[1] diz-seque o “ar estava com cheiro de lembrança.”[2] Ea morte do Museu Nacional na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, no Rio, em combustão lancinante, é o nó sintomático, signo da insignificância do patrimônio cultural
Uma cômica segue as pegadas do curupira
Por Andréa Flores Editoria Elisa Belém Viajar é como perder-se-me. Sou uma artista com constante necessidade de deslocamento, de saída, de perdição. Há tempos que faço partidas em busca do riso, da comicidade, em um território complexo onde nasci, vivo e com o qual crio: Amazônias. Sou palhaça há dez anos. Com
O MEI (microempreendedor individual) e a gestão cultural: o problema da formalização
Por Sheilla Piancó* Editora: Solanda Steckelberg DA NECESSIDADE DE SE FORMALIZAR Sabe-se que a grande parte dos recursos aplicados no setor cultural são provenientes de renúncia fiscal através das leis de incentivo à cultura e, portanto, são recursos públicos. Essa premissa traz consigo uma responsabilidade maior quanto ao seu uso, exigindo mais zelo
A Nova Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e os impactos sobre a classe artística e empresas incentivadoras
Por Maria Elisa de Andrade Vasconcelos Editoria Rafael Neumayr e Alessandra Drummond O mecanismo de Incentivo à Cultura no Estado de Minas Gerais existe há aproximadamente 21 anos. Foi criado pela Lei Estadual n° 12.733/97, que dispunha sobre a concessão de incentivos fiscais com o objetivo de estimular a realização de projetos